DICIONÁRIO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS CONTEMPORÂNEAS
Flávia Rios, Marcio André Dos Santos, Alex Ratts (orgs.)
SINOPSE
Obra de referência, pioneira em realizar o intento de ter especialistas brasileiros e latino-americanos exclusivamente pertencentes aos grupos mais histórica e socialmente discriminados (negros, mulheres, indígenas, judeus) abordando a discriminação, os racismos e as relações étnicas em nosso país, por meio de 53 verbetes que abrangem um amplo espectro de temas, de Afrocentricidade a Xenofobia, passando por movimento negro, feminismos, genocídio, cultura negra, islamofobia, perigo amarelo etc.
QUARTA-CAPA
A temática étnico-racial é basilar para a formação e o desenvolvimento da política da nossa nação. O Brasil, no entanto, ainda não tinha produzido uma obra que desse conta das tensões e distensões contemporâneas da nossa sociedade e que incluísse o desenvolvimento crítico visível no horizonte de estudos atual, apesar da nossa longa tradição de debates e de haver uma intensificação da temática racial no mundo de hoje. É o que o Dicionário das Relações Étnico-Raciais Contemporâneas vem oferecer ao público leitor brasileiro, uma obra ancorada especialmente na produção e nos contextos nacional e latino-americanos, dando satisfação à crescente demanda por autorias negras, indígenas, femininas e dos demais grupos que mais sofrem as consequências negativas do racismo e da discriminação, por meio de intelectuais de todas as regiões do país. Dirigido às pessoas interessadas em ter uma posição ativa nos conflitos e nas lutas contemporâneos, esperamos que a leitora e o leitor possam se valer deste dicionário para ampliar e balizar seus posicionamentos.
ORELHA
por Kabengele Munanga
Para que servem os dicionários e as enciclopédias? Creio que servem para atender as necessidades de comunicações que precisam de palavras, termos, conceitos e tipologias que se utilizam em várias formas de linguagem, faladas e escritas. No entanto esses conjuntos em uso para a necessidade da comunicação não são naturais, pois são convencionais e inventados em contextos espaciais e históricos diferentes. Eles têm uma dimensão etnosemântica. Ou seja, foram cunhados a partir de alguns espaços geográficos antes de se difundirem
na noite do tempo. Nessa difusão, entraram em contato com outras culturas e tomaram outros significados e sentidos diferentes daqueles que tinham no ponto de partida. Por isso, muitos dos conceitos e palavras que usamos cotidianamente podem ser polissêmicos. Nesse sentido, às vezes as pessoas não se entendem ao usar a mesma palavra com sentidos diferentes sem minimamente definir o que entendem por elas. O que prejudica a comunicação e pode até criar conflitos.
Numa área em plena dinâmica como a área das relações étnico-raciais, usamos muitos conceitos, termos e palavras que têm uma história que começou na modernidade ocidental, passando pelas teorias racialistas marcadas pela epistemologia colonizante, entre outras, que não sabemos bem identificar. Às vezes têm pessoas que ficaram presas nos modismos, usando frequentemente os conceitos sem ter a clareza sobre as ideologias e visões do mundo que esses modismos carregam.
Tivemos significativas contribuições nessa busca, mas que foram mais orientadas para a história da escravidão e para a cultura. Numa área tão dinâmica como a das “relações étnico-raciais” que recebeu nos últimos trinta anos consideráveis contribuições de intelectuais mulheres e homens negros
e indígenas, sempre em busca de uma nova linguagem descolonizada, não tenho dúvida de que este Dicionário, com o qual os talentosos estudiosos Alex Ratts, Flávia Rios e Márcio André dos Santos nos presenteiam, muito ajudará na operacionalização de nossos pensamentos e ações num campo tão importante para discutir o racismo, as desigualdades e a busca dos caminhos de mudança para uma sociedade justa e igualitária.
ORGANIZADORES
Alex Ratts
Doutor em Antropologia Social pela USP e professor na UFG nos cursos de graduação e pós-graduação em Geografia e de pós-graduação em Antropologia. Coordenador do Laboratório de Estudos de Gênero, Étnico-Raciais e Espacialidades do Instituto de Estudos Socioambientais da UFG, participa da Rede Espaço e Diferença (RED) e da Rede de Estudos de Geografia, Gênero e Sexualidades Ibero Latino-Americana (REGGSILA).
Flávia M. Rios
Doutora em Sociologia pela USP, é professora da UFF, onde foi coordenadora do curso de Ciências Sociais- Licenciatura. Foi ainda visiting student researcher collaborator em Princeton. Integrou o quadro docente da UFG, na qual coordenou o Pibid-Ciências Sociais. Atualmente, é coordenadora do Núcleo de Estudos Guerreiro Ramos (Negra - UFF) e integra o Programa de Pós-Graduação em sociologia (PPGS) e os comitês científicos do Afro/Cebrap e do projeto “As Responsabilidades de Empresas Por Violações de Direitos Durante a Ditadura” (CAAF/Unifesp).
Marcio André dos Santos
Professor adjunto da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira - UNILAB, Campus dos Malês/BA e atua nos cursos de graduação em Humanidades e Licenciatura em Ciências Sociais, do qual é o atual coordenador. Possui doutorado em Ciência Política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP/UERJ), com estágio sanduíche na Johns Hopkins University, Baltimore, Estados Unidos. É professor colaborador do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (POSAFRO) da Universidade Federal da Bahia.
OS VERBETES
Afrocentricidade e Quilombismo ■ Afrocentrismo ■ Afrodescendentes ■ Antirracismo ■ Antissemitismo ■ Associativismo Negro ■ Branquitude ■ Cinema Negro: Um Conceito em Disputa ■ Classificações Raciais ■ Colonialismo ■ Colorismo ■ Consciência Negra ■ Convivialidade ■ Cultura Negra ■ Decolonialidade ■ Democracia Racial ■ Desigualdades ■ Discriminação Racial ■ Diáspora Negra ■ Escravidão Africana Atlântica no Brasil ■ Etnicidade ■ Eugenia ■ Feminismos Negros ■ Filosofia Afrodiaspórica ■ Filosofias Africanas ■ Genocídio ■ Gentrificação ■ Holocausto ■ Identidade ■ Intelectuais Negros ■ Interseccionalidade ■ Intolerância e Racismo Religioso ■ Islamofobia ■ Justiça Racial ■ Literatura Negra ■ Masculinidade Negra ■ Mestiçagem ■ Movimento de Mulheres Negras ■ Movimento Negro ■ Movimento Pelos Direitos Civis ■ Mulherismo Africana ■ Negacionismo ■ Pan-Africanismo ■ Perigo Amarelo ■ Pós-Abolição ■ Povos Indígenas ■ Preconceito Racial ■ Quilombos ■ Raça ■ Racialização ■ Racismo Institucional ■ Segregação Racial ■ Teoria Crítica Racial ■ XenofobiA ■
OS AUTORES
Aderivaldo Ramos de Santana ■ Adilbênia Freire Machado ■ Agustin Laó-Montes ■ Alex Ratts ■ Alexandre de Paiva Rio Camargo ■ Allyne Andrade e Silva ■ Álvaro Nascimento ■ Amauri Mendes Pereira ■ Amilcar Araujo Pereira ■ Ana Cláudia Castilho Barone ■ Angela Figueiredo ■ Antonio Sérgio Guimarães ■ Aza Njeri ■ Cristiane Santos Souza ■ Danilo Sales do Nascimento França ■ Deivison Faustino ■ Elisa Larkin Nascimento ■ Felipe Freitas de Souza ■ Fernando de Sá Moreira ■ Fernanda Felisberto ■ Fernanda Miranda ■ Flávia M. Rios ■ Flávio Gomes ■ Flavio Thales ■ Francirosy Campos Barbosa ■ Gabriel Mizrahi ■ Gersem Baniwa ■ Givânia Maria Silva ■ Gustavo Taniguti ■ Handerson Joseph ■ Henrique Restier da Costa Souza ■ João H. Costa Vargas ■ Joaze Bernardino-Costa ■ José Maurício Arruti ■ Jucélia S. Bispo Ribeiro ■ Juliana Vinuto ■ Lia Vainer Schucman ■ Lilia Moritz Schwarcz ■ Lívia Sant’Anna Vaz ■ Luciane Soares da Silva ■ Luis Hirano ■ Mara Viveros Vigoya ■ Márcia Lima ■ Marcio André dos Santos ■ Marco Antonio Lima do Bonfim ■ Maria Andrea dos Santos Soares ■ Mário Augusto Medeiros da Silva ■ Marta Machado ■ Mauricio Acuña ■ Matheus Gato ■ Michel Gherman ■ Milleni Freitas Rocha ■ Muryatan Barbosa ■ Nelson Inocêncio Silva ■ Noel Carvalho ■ Osmundo Pinho ■ Paulo Neves ■ Renato Noguera ■ Rolf Malungo de Souza ■ Ronaldo Sales ■ Sérgio Costa ■ Tatiana Lotierzo ■ Vagner Gonçalves da Silva ■ Valter Roberto Silvério ■ Vera Rodrigues ■ Verônica Toste Daflon ■ Viviane Gonçalves Freitas ■ Wanderson Flor do Nascimento ■ Willian Luiz da Conceição ■ Ynae dos Santos
DA CAPA
Criação: Luisa Moritz Kon
Costuras, texturas, padrões múltiplos remetem à diversidade e a um lugar onde caibam todos
TRECHOS
AFRODESCENTES: […] como região, a América Latina sempre foi crucial na formulação das identidades e políticas da diáspora africana. Tocando esse tambor, a atitude de cunhar o termo “afrodescendente” como identidade política no final dos anos 1980 na região e sua adoção como categoria chave do decênio das e dos afrodescendentes, categoria declarada pelas Nações Unidas, revela o crescente significado global das perspectivas políticas e epistêmicas das e dos afrolatinoamericanos. [Augustin Lao-Montes]
ANTISSEMITISMO: Um exemplo típico dessa modalidade de antissemitismo são as caricaturas de judeus sendo titeriteiros do mundo. Esse antissemitismo surge no final do século XIX e início do século XX, fomentado principalmente pelo nacional-socialismo alemão dos anos 1920. Nesse momento histórico de ascensão de determinadas formas de nacionalismo, o pertencimento à terra de maneira enraizada e as crises políticas e econômicas (principalmente a crise de 1920) formaram um caldo cultural que tinha na figura do judeu o estrangeiro digno de desconfiança. Judeus tinham cidadania francesa sem serem franceses e cidadania alemã sem serem alemães, portanto, a integração incompleta de judeus foi motivo para aquecer noções de conspiração judaica internacional. Essa ideia de conspiração é nutrida exatamente porque trata os judeus como figuras abstratas, universais, com muita mobilidade e intangíveis, em um momento histórico no qual havia uma exigência ideológica de enraizamento e de grupos muito bem definidos. [Milleni Freitas Rocha]
CONSCIÊNCIA NEGRA: No Brasil, particularmente, o conceito de consciência negra passou a se tornar mais difundido a partir da proposição apresentada pelo Grupo Palmares do Rio Grande doSul, em 1971, ao conjunto da militância negra brasileira. A ideia consistia em uma grande mobilização para que 20 de novembro, data oficial da morte de Zumbi, fosse assumido como Dia Nacional da Consciência Negra, em memória e reconhecimento ao líder maior do Quilombo dos Palmares e à luta palmarina. Da perspectiva ideológica, aquela atitude se contrapunha às celebrações do dia 13 de maio, Dia da Abolição da Escravatura, amplamente homenageado pela oficialidade, em um nítido exercício de silenciamento da luta negra abolicionista. O gesto do coletivo negro gaúcho, liderado pelo poeta Oliveira Silveira, logo ganha adesão. [Nelson Inocêncio Silva]
DISCRIMINAÇÃO: Durante a ditadura militar, enquanto a população negra sofria a repressão seletiva das agências penais e os movimentos negros eram perseguidos por seu potencial subversivo, os governos militares buscaram cultivar internacionalmente a imagem do país como uma democracia racial, em contraposição ao regime de apartheid da África do Sul. [Marta Machado]
EUGENIA: [...] em nome da ciência e da biologia, avaliava-se de forma negativa condições de vida produzidas pela própria sociedade – como a pobreza e falta de educação formal, agora entendidas como resultado de fatores hereditários. Assim, a eugenia lidava com o meio ambiente e com questões econômicas e sociais, além de influenciar na educação, nos costumes, e na imigração. [Lilia Moritz Schwarcz]
INTOLERÂNCIA E RACISMO RELIGIOSO: […] as religiosidades afro-brasileiras voltaram a ser fortemente estigmatizadas e perseguidas, dessa vez por igrejas neopentecostais que se se autoimpõem a missão de combater a presença do mal na terra, identificando esse mal preferencialmente nas comunidades religiosas de terreiro. Desnecessário dizer que, sendo o terreiro formado inicialmente pelos grupos negros e um dos principais baluartes na manutenção das heranças culturais africanas no Brasil (língua, indumentária, culinária, cosmologia, musicalidade etc.), mais uma vez vemos discriminação e preconceito em ação, agora sob a forma de um racismo religioso. [Vagner Gonçalves da Silva]
ISLAMOFOBIA: Os discursos racistas culturais pós-Segunda Guerra Mundial têm a religião islâmica como foco de pessoas bárbaras, selvagens, terroristas, inferiores (Todorov, 2010). Isso recaiu nos últimos anos fortemente nas mulheres muçulmanas, sempre consideradas “coitadinhas”, submissas e oprimidas. O racismo e a islamophobia estão sobrepostos e revelam o medo ou ódio aos muçulmanos associados aos racismos antiárabes, antiasiáticos e antinegros, mas também antiturcos, quando se trata da Alemanha, por exemplo. [Francirosy Campos Barbosa e Felipe Freitas de Souza]
MOVIMENTO DE MULHERES NEGRAS: […] o movimento de mulheres negras foi se afirmando como fruto de experiências de lutas sociais conduzidas por organizações institucionalizadas e independentes, que enfrentavam conflitos tanto dentro dos movimentos de esquerda quanto nas organizações negras, visto que as questões ressaltadas pelas mulheres, como a divisão de tarefas em que algumas destas seriam “naturalmente” de homens ou de mulheres e os debates sobre direitos reprodutivos, eram consideradas menores e divisionistas. [Viviane Gonçalves Freitas]
POVOS INDÍGENAS: Para os povos indígenas, conhecer é uma habilidade que se adquire na relação com outros seres que habitam o mesmo mundo. Quanto mais engajamento e integração com a natureza, mais possibilidade de conhecimento. As pedagogias indígenas ancestrais vão além com a ética cósmica do xamã, para quem o conhecimento só é possível com a permissão e colaboração da natureza. [Gersem Baniwa]
XENOFOBIA: As pessoas originárias de classes mais desfavorecidas da estrutura social, mulheres, pessoas com deficiência, que pertencem às comunidades LGBTQIA+, praticantes de religiões não ocidentais como as de matriz africana, muçulmana, judaica etc., notadamente as pessoas mais marcadas racialmente, são aquelas mais submetidas às práticas xenofóbicas. [Handerson Joseph]
SUMÁRIO
Introdução, por Flávia Rios, Marcio André dos Santos e Alex Ratts
Afrocentricidade e Quilombismo, por Elisa Larkin Nascimento
Afrocentrismo, por Aderivaldo Ramos de Santana
Afrodescendentes, por Agustin Lao-Montes
Antirracismo, por Paulo Neves
Antissemitismo, por Milleni Freitas Rocha
Associativismo Negro, por Mário Augusto Medeiros da Silva
Branquitude, por Lia Vainer Schucman e Willian Luiz da Conceição
Cinema Negro: Um Conceito em Disputa, por Noel Carvalho
Classificações Raciais, por Verônica Toste Daflon e Alexandre de Paiva Rio Camargo
Colonialismo, por Deivison Faustino
Colorismo, por Maria Andrea dos Santos Soares
Consciência Negra, por Nelson Inocêncio Silva
Convivialidade, por Sérgio Costa
Cultura Negra, por Cristiane S. Souza e Jucélia S. Bispo Ribeiro
Decolonialidade, por Joaze Bernardino-Costa
Democracia Racial, por Ronaldo Sales
Desigualdades, por Márcia Lima
Diáspora Negra, por Luciana da Cruz Brito e Crícea Maria Augusto de Miranda
Discriminação Racial, por Marta Machado
Escravidão Africana Atlântica no Brasil, por Flávio Gomes e João
Flávio dos Santos Gomes
Etnicidade, por Mauricio Acuña
Eugenia, por Lilia Moritz Schwarcz
Feminismos Negros, por Angela Figueiredo
Filosofia Afrodiaspórica, por Fernando de Sá Moreira
Filosofias Africanas, por Adilbênia Freire Machado, Renato Noguera e
Wanderson Flor do Nascimento
Genocídio, por João Vargas
Gentrificação, por Ana Cláudia Castilho Barone
Holocausto, por Michel Gherman e Gabriel Mizrahi
Identidade, por Vera Rodrigues e Marco Antonio Lima do Bonfim
Intelectuais Negros, por Matheus Gato
Interseccionalidade , por Mara Viveros Vigoya e Osmundo Pinho
Intolerância e Racismo Religioso, por Vagner Gonçalves da Silva
Islamofobia, por Francirosy Campos Barbosa e Felipe Freitas de Souza
Justiça Racial, por Lívia Sant’Anna Vaz
Literatura Negra, por Fernanda Felisberto e Fernanda Miranda
Masculinidade Negra, por Henrique Restier da Costa SouzaRolf Malungo de Souza
Mestiçagem, por Luis HiranoTatiana Lotierzo
Movimento de Mulheres Negras, por Viviane Gonçalves Freitas
Movimento Negro, por Amauri Mendes Pereira e Amilcar Araujo Pereira
Movimento Pelos Direitos Civis, por Flavio Thales
Mulherismo Africana, por Aza Njeri
Negacionismo, por Michel Gherman e Gabriel Mizrahi
Pan-Africanismo, por Muryatan Barbosa
Perigo Amarelo, por Gustavo TanigutiLaís E Miwa Higa
Pós-Abolição, por Ynae dos Santos e Alvaro Nascimento
Povos Indígenas, por Gersem Baniwa
Preconceito Racial, por Luciane Silva Soares
Quilombos, por José Maurício Arruti e Givânia Maria Silva
Raça, por Antonio Sérgio Guimarães
Racialização, por Valter Roberto Silvério
Racismo Institucional, por Juliana Vinuto
Segregação Racial, por Danilo França
Teoria Crítica Racial, por Allyne Andrade e Silva
Xenofobia, por Handerson Joseph
Sobre os Autores
Ficha Técnica
Flávia Rios, Marcio André Dos Santos, Alex Ratts (orgs.)
Sociologia
Formato impresso
brochura
16 x 23 cm
336 páginas
ISBN 978-65-5505-157-5
Lançamento 15 setembro de 2023
EBOOK
ISBN 978-65-5505-158-2
1 x de R$84,90 sem juros | Total R$84,90 | |
2 x de R$44,68 | Total R$89,37 | |
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